quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Um, dois, feijão com arroz!

Pois bem, família e amigos, hoje, depois da experiência de cuidar de uma casa sem Lana e sem mães, posso dizer que, incrivelmente e felizmente, os dotes culinários já nos acompanham.

Eugênia está uma exímia cozinheira e só me restou acompanha-la nos feitos. Foi-se o tempo em que nem um ovo eu sabia fritar! Hehe. Agora, do macarrão ao feijão com arroz; do camarão ao bife, a gente já consegue desenrolar e bem, muito bem, diga-se de passagem.

Ontem mesmo estreamos o feijão. É, encontramos feijão por aqui. E não sei se por conta da saudade ou por conta da fome mesmo ele estava uma delícia. Na verdade, se sobressai aqui a dedicação da Eugênia, que por dias acompanhou os feijões de molho e ainda os temperou bem, acrescentando a elas pedacinhos de bacon. Bom demais!

Quem vier nos visitar terá o privilégio de experimentar alguns desses pratos, por enquanto, os poucos agraciados têm sido mesmo Talita e Fernando! hehe

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Depois da Maitê, ainda bem que existem as Havaianas e o Lula











Mesmo depois da Maitê Proença (vejam em http://www.bluebus.com.br/show/2/9294 /saia_justa_queima_o_filme_do_gnt_em_portugal_que_vergonha), ridiculamente, falar mal dos portugueses e ainda colocar esse tal discurso xenofóbico em rede internacional (via GNT) as menções ao Brasil são muitas (e positivas) por Lisboa.

O Lula é extremamente admirado e há quem acredite que a estabilidade brasileira (já que o tema crise está muito forte aqui) vá por terra quando o Governo do PT se encerrar no próximo pleito.

Ontem mesmo, no intervalo, entre um tempo de aula e outro, um amigo de sala português, interessado em investir na bolsa brasileira, veio me perguntar sobre o cenário político do Brasil para o próximo ano.

Uma conversa boa, que no Brasil provavelmente aconteceria em uma mesa de bar, mas que reflete, bem diferente do que disse a Maitê, muito do relacionamento que os patrícios mantêm de proximidade conosco.

Em sala já, eu e Eugênia, levados por esse respeito ao Brasil e as inúmeras menções a nós (que felizmente nos surpreendeu), optamos por trabalhar o nosso País nos artigos e apresentações acadêmicas.

Em pauta, no momento, em um trabalho para a disciplina Comportamento do Consumidor, as nossas velhas, boas e internacionais Havaianas, que, como nós, “não deformam, não soltam as tiras” (hehe), como já dizia os anúncios da marca da década de 1980. Viva o Brasil! Viva Portugal!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cativantes

Antes mesmo de viajarmos para Portugal, algumas pessoas já nos avisavam que as pessoas daqui não eram tão calorosas, que o clima, a rotina e, principalmente, as diferenças culturais em relação a nós ajudavam a acentuar isso.

Em parte, a informação é verdadeira, mas só em parte. Isso porque, apesar da distância de muitos, alguns outros acabaram por nos surpreender. Que o digam os proprietários do apartamento que alugamos aqui. Beatriz e José parecem brasileiros, no melhor sentido da característica!

Ela não só nos ajudou em muito com o próprio apartamento, trazendo móveis e mobílias da própria casa, como também nos levou a lojas onde, para o que faltava, em móveis e eletrodomésticos, o preço era mais em conta. Uma dedicação gratuita, por pura generosidade, amizade mesmo. O José, por sinal, adora o Nordeste do Brasil, tem até apartamentos em Natal e, volta e meia, pensa em se mudar definitivamente ao nosso País.

Gente que se desapegou de qualquer tipo de preconceito, que ainda existe por aqui e que alguns poucos do nosso País ajudam a reforçar, e conseguiu tirar da nossa terra o que ela consegue oferecer de mais humano.

Uma simpatia recíproca, dá pra notar, e uma segurança que passamos a ter também, em uma terra tão semelhante e, ao mesmo tempo, tão diferente da nossa. Na última visita que Beatriz nos fez, trouxe umas frutas daqui, que ainda temos que experimentar como “batida”, termo usado por ela para se referir aos nossos sucos com leite (hehe), e o José não se fez de rogado e esticou a gentileza para um convite de passeio, com o objetivo de conhecermos ainda mais a cidade.

Foi com eles que deixamos de ver a Lisboa do subterrâneo (a dos Metrôs) e passamos a conhecer a da superfície, que oscila entre o antigo e o moderno, o tradicional e o ostentoso. Voltamos a ser caroneiros, gente! hehe

A Talita e o Fernando, que também vieram com a gente pras bandas de cá, justificam a atenção com a seguinte frase, cheia de humor: “Nós somos cativantes, gente!” hehe. Na verdade, o que se viu com Beatriz e José foi o melhor exemplo de seres humanos, que podem ajudar outros, independentemente de cultura ou classe social. Isso é que é humanidade, né não?

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O mini preço e suas grandes marcas

Primeiro dia em casa e lá fui eu: ao supermercado! Nossa senhoria me indicou os mais baratos aqui perto e tem um na nossa rua, do mesmo lado da calçada, o Minipreço. O Paulo teve que ficar com ela na casa e eu peguei minha ecobag e me mandei. Todo mundo aqui sai com suas próprias sacolas porque os supermercados cobram pelos sacos de plástico. É o melhor jeito de estimular a consciência ecológica.

Claro que eu sei fazer supermercado, sempre fizemos em Fortaleza. Mas você só entende o que é o poder da publicidade quando se depara com uma loja cheia de marcas desconhecidas. Olhei para um lado e para outro. Bom, então vamos na mais barata, né? Vamos mas com uma insegurança...O pior é quando as coisas mudam de nome. Água sanitária? Não existe. E sabão? Desinfetante?

Olhei para um lado e para outro. Duas senhoras dando sopa. "Faz favor, para lavar roupa na máquina, que produto a senhora me recomenda?" A mulher deve ter me achado retardada, mas me levou até o detergente para roupa. A partir daí colei na dela, o que a mulher pegava eu ia junto. Água sanitária aqui é substituída por um produto chamado Lixivia. Tem muitos tipos de macarrão e de molhos. Quase não tem feijão. Fruta e verdura é outra história, complicada. Na primeira vez, esqueci dos fósforos. Na segunda, fui até ao caixa: "Onde ficam os fósforos?" "Ao lado das traves para lareiras". "Aaaah, sempre achei q era lá mesmo.." "A senhora sabe o que são traves de lareira?" "Não (um não bem humilde e tímido)". Lá foi ele me mostrar.

Depois vi na televisão uma propaganda do Minipreço. Ele tem a própria marca de produtos, a Dia, que eles chamam "a grande marca do Minipreço". As marcas dos supermercados são sempre as mais baratas. Desconfiada fui conferir. Sim, TUDO que eu comprei era da mesma marca: Dia. E depois dizem que as propagandas influenciam a gente...

Voltando

Agora nós podemos dizer que estamos morando em Lisboa!
Apartamento alugado, internet instalada, chips de celular e um telefone fixo.

Temos muitas, muitas, muitas histórias pra contar desses dias que passaram: da nossa mudança, das primeiras idas ao supermercado (nós aqui moramos perto de um minimercado), da ida ao castelo, viagem a Penafiel, do encontro com... bom, são muitas emoções. Vamos tentar colocar tudo em dia.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fora do ar - temporariamente

A boa notícia é que agora temos um canto para chamar de nosso: nosso próprio apê amarelo lindo.

A má é que estamos sem internet desde sexta.

Nos próximos dias isso deve se resolver e voltaremos 'a ativa.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Jardim Secreto


Ontem, nós deveríamos ter ido passear mas eu perdi a hora. Voltamos para o quarto na maior tristeza, a tarde inteira sem fazer nada... Aí lembrei que ainda não tinhamos visto o que tem atrás do quarto. A vista da foto que está no Orkut é de uma janela na lateral do quarto, mas atrás das camas tem uma parede coberta por cortinas pesadas que eu tinha certeza que escondiam outra janela.

Afastei todas as cortinas e, várias janelas! Só que com vidro temperado. Chateada, procurei mexer nelas até abrir. E o que vi? Um estacionamento dentro da quadra. O quarteirão de casas guarda no seu interior um espaço super aberto, que serve de estacionamento. O Paulo viu da janela que tinha acesso do prédio do hotel para ele, era uma portinha que a Talita já tinha tentado abrir mas não conseguiu. Só que lá de cima eu não estava entendendo por onde os carros entravam. Hora de exploração. Desci

Saí pela porta do hotel com dificuldade, ela era dura. Quando fechou atrás de mim, percebi que não abria por fora. Era melhor achar a entrada dos carros porque eu ia ter que dar a volta e entrar pela frente do hotel. Caminhando pelo estacionamento fiquei impressionada com a vegetação enorme e muito bonita (como é que nãi tinha visto aquilo?). Tinha um pai jogando bola com o filho. O espaço funciona mesmo como um quintal coletivo. Achei a saída, era numa ruazinha ao lado do hotel à qual nunca tinha prestado atenção. Outra descoberta: as quadras são interligadas umas com as outras, essas pequenas ruas são como um tunel por onde passam os carros mas acima delas tem um andar de casas. Olhei para o outro lado da rua. Será que a quadra vizinha também tinha estacionamento? Hora de exploração. Entrei.

E descobri meu jardim. Tem uma quadra de basquete muito acabada e atrás dela, um lindo parque. A placa dizia "Jardim Fernando Pessa - Jornalista - 1992 - 2002". "Jornalista? Sou eu!" E já declarei posse do jardim. É um ambiente muito agradável, tinha um casal num banco, um senhor idoso lendo jornal no outro, um outro senhor só pensando na vida em outro. E vários donos de cachorros com seus companheiros. Dois labradores, um chow chow e um boxer se divertiam juntos. Lá vem o boxer em minha direção. "Pronto, vou voltar pro hotel mordida". Que nada, ele vinha com uma bola na boca. Joguei longe e ele foi buscar.

No fim do parque, tem um conjunto de estátuas de cobre chamado A Família. São perfeitas. Tem uma mulher sentada olhando para o parque, uma menina sentada perto dela segurando um pássaro e, minha preferida, um menino em cima de uma bicicleta sendo ajudado por um homem a andar nela. Tudo de cobre, inclusive a bicicleta. Lindo! Fiquei encantada no parque andando de um lado para outro. Aí começou a chover e de repente, me dei conta do frio que estava e eu sem nem um casaco. Hora de correr de volta pro quarto.

Cheguei com as mãos tão geladas que doíam. Mas valeu a pena. Hoje vou mostrar o Jardim aos meus companheiros, mas eles provavelmente não vão achar lindo como eu achei. Porque algo nele me emocionou em um lugar de onde eu não esperava nada. E, mesmo molhada e meio congelada, eu descobri meu próprio Jardim Secreto.

PS. Fernando Pessa foi correspondente da BBC durante a Segunda Guerra Mundial. Fez carreira em rádio e televisão.  Faleceu dias após de completar 100 anos como o jornalista português mais velho na ativa. Andava de bicicleta pelas ruas deste bairro até os 99 anos. A foto deste post foi tirada do blog de Luis Miguel Correia.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

TV Brasil - quase

Estamos fazendo uma pesquisa profunda sobre televisão portuguesa. Aqui são 4 canais: RTP, RTP 2, SIC e outra que não lembro. Passam muitas novelas brasileiras, Viver a Vida começou ontem, Caminho das Índias termina nesta sexta, Paraíso ainda está na época que que o Zeca não andava, Chamas da Vida ainda está na época que o personagem do Dado Dolabella estava vivo e Bela, a Feia acabou de começar. Ah, também tem Poder Paralelo.

Fora as novelas brasileiras eles têm uma Malhação deles, chama-se "Morangos com Açúcar". Novelinha adolescentes que tem várias temporadas e é bem High School Musical, toda hora tem um dançando ou cantando. E é muito, muito besta.

De filmes, são bem norte-americanos mesmo. O jornalismo daqui é muito diferente, eles não usam lide, nem explicam o assunto para quem não pegou a história do começo. Já vão direto no acontecimento atual e quem quiser saber mais, que pergunte.

Agora, quando o Paulo recebe avisos como o da Juliana B sobre o Caldeirão, a gente se salva é pela internet mesmo. Ele assistiu ao Lar Doce Lar e eu vi o capítulo final de Paraíso através do computador. Também acompanhamos as notícias sobre as Olimpíadas pelo You Tube. Qualquer coisa vale para se manter a par do que acontece no Brasil, afinal em matéria de novela n+os somos realmente produto de exportação.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Fotos - como fazer

Desde a época do casamento nossos amigos pedem fotos no blog. Mas como ele é uma coisa muito exposta, nunca tivemos coragem de nos botar aqui.

No Orkut, pelo menos, só quem eu aceitei como amigo tem acesso a elas, é um mínimo de controle mas nos faz sentir melhor.

Por isso, já atualizei hoje as fotos daqui. Nossas primeiras impressões de Lisboa e os primeiros encontros já podem ser vistos lá.

Baixa Chiado


Hoje, é feriado em Lisboa, Dia da Proclamação da República. Por conta disso, dedicamos o dia a passear. O bairro escolhido foi o Baixa Chiado, que fica próximo do Rio Tejo e do Castelo São Jorge. É um local bem comercial, visivelmente habitado e frequentado por pessoas em melhores condições financeiras. A região é muito bonita e charmosa, cheia de casebres com jardineiras cheias de flores, muitos cafés e livrarias.

Acabamos por almoçar em uma pastelaria, como chamam aqui os restaurantes, chamada Eva. E não é que um dos donos é um português, chamado Albino, que morou por décadas no Rio de Janeiro. Acabamos por dividir a refeição com um bom papo, em que ele mostrou a mala direta que recebe, anualmente, do Roberto Dinamite (olha só!!) e a carteirinha de associado ao Vasco. Muito bom!!! Uma figura, que estava também por dividir a atenção entre a gente, a pastelaria e a neta, de nome Mariana. Uma figurinha de 14 meses, toda vestida com roupa cor de rosa, que deixava seu Albino e a gente (por tabela! hehe) encantados.

Apesar do bairro ter um custo de vida mais alto, a pastelaria Eva saiu bem mais em conta do que muitos outros restaurantes que frequentamos por aqui. Um achado!!

domingo, 4 de outubro de 2009

O casal brasileiro em sala de aula


As aulas na Universidade Nova de Lisboa (foto) têm sido muito interessantes. Estamos cursando três disciplinas (Comunicação Empresarial; Os Mercados e o Comportamento do Consumidor; e Comunicação, Mídia e Estudos Organizacionais).

As três têm gerado ótimos debates e a nossa presença tem sido bem recebida. Na verdade, os professores citam muito o Brasil e se surpreendem quando descobrem um casal de brasileiros na sala.

Eu e Eugênia ficamos de olho, esperando alguma referência histórica (relativa ao descobrimento, por exemplo) que deprecie o País, mas isso não tem acontecido (ainda bem! heheh). Os professores, ao contrário, têm mostrado grande interesse nas experiências que conquistamos em terras brasileiras e, já por conta disso, eu e Eugênia fomos convidados por eles para bons debates.

A Caramelo, por sinal, será tema de uma das aulas. O que me deixou muito feliz, apesar da responsabilidade! hehe. E isso é só o começo!

sábado, 3 de outubro de 2009

Procurando um AP

Hoje, depois da aula, mais um dia dedicado a procurar apartamento. Fomos a um bairro chamado Lumiar, no final da Linha Amarelo do metrô, mas em uma área ainda bem interessante. O apartamento, apesar de mais distante, nos agradou muito, mas agradou mais ainda pelo casal de portugueses que nos atendeu.

Eles são ótimos e adoram o Brasil. A visita, ao final, se transformou em conversa de "cumadre". Histórias de viagens deles ao Brasil (por São Paulo e Mato Grosso) e de dicas nossas em relação às praias do Nordeste. Se não ficarmos com o apartamento, pois ainda estamos vendo outros, pelo menos, fica o crédito do bom papo.

Falando em AP, ontem acabei atrasando todo mundo para aula, por insistir em ainda ver um outro apartamento no Bairro Alto, o bairro da boemia de Lisboa, que conta com bons restaurantes e uma arquitetura que valoriza bem a cidade. É o Benfica daqui! hehe

O local também me pareceu muito bom, apesar de não estar completamente equipado, como eles chamam aqui, e exigir alguns investimentos em eletrodomésticos. Quando já estava para reservar com o corretor de imóveis, veio a notícia: contratos só por cinco anos, no mínimo. Um período bem distante do que pretendemos ficar e do prazo estipulado por nossas mães para conviver com a saudade.

Pois, pois! A maratona continua... A gente já já descobre uma Casa Verde Linda por aqui também! Até a próxima.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Caminho para a Rua da Rosa

Bom, eu coloquei ontem que veríamos o Mauro mas acabou não dando certo ontem. Temos até amanhã para corrigir isso. Ontem nós acabamos indo jantar num restaurante italiano chamado Casanostra no Bairro Alto.

O bairro é lindo, lindo, lindo. Nós passamos pela praça Luis de Camões e fomos até a Rua da Rosa. Romântico, né? Não, engraçado. Tudo que a gente tem feito aqui acaba engraçado por pura ignorância.

Assim que saimos do Metro ficamos procurando onde o bonde passava, aí o bonde passou na nossa cara: ah, era aquele. Tudo bem, vamos esperar o próximo. Eu comecei a ler o itinerário no ponto de espera (aqui o transporte é muito organizado, tem horário e itinerário completo de todos os ônibus e bondes que passam por cada ponto afixionado no ponto de espera). Tava meio estranho aquele caminho. Fomos atrás de informação. Sim, o bonde que a gente queria era o que ia para o lado oposto. Certo, vamos mudar de parada.

Aí o garçom brasileiro olhou pra nossa cara e perguntou se havia mesmo algum motivo pra gente não ir andando. Depois de 15 minutos mudando de calçada esperando o bonde, descobrimos que estávamos a 4 carteirões da rua que a gente queria. Santa ignorância, Batman! rsrs

Estamos andando com dois guias de Lisboa e um mapa para turismo. Só que nenhum deles tem o mapa completo da cidade... rsrs Melhor comprar um logo...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ora, pois!

Meus amigos e familiares,

A experiência em Portugal está sendo incrível!! E as boas histórias já se acumulam, principalmente, de gafes cometidas por nós, Paulo e EugÊncia, na companhia de Fernando e Talita.

Todo dia tem um causo novo pra contar, como a da tentativa de ligar em um telefone público que não funciona ou de utilizar uma máquina de refrigerante que fica com a sua moeda e não despeja o produto.

Mas há outras histórias muito boas, frutos de hábitos comuns da cidade, como a máquina de tirar foto automática e a xerox que funciona sem funcionário, apenas com a inserção de uma moeda. Aqui tudo funciona com a inserção de uma moeda, até o banheiro público.

Estamos preparando um Guia de Palavras que devo trazer na sequência.

Temos muito a dividir com vocês! Hehe

Abração,
Paulo

Vivendo em Portugal mas não ainda morando em Portugal

Oi a todos! Estamos devendo o início do nosso blog em Portugal eu sei. Mas nossa situação ainda não é tão legal assim pra internet. Estamos morando em um hotel. Só tem internet na área de convivência e não nos quartos, aí a gente mal tá usando.

Nossa chegada foi ótima. Olharam nosso visto, perguntaram onde estávamos hospedados e qual era o mestrado e pronto. Tamos dentro! Nem pediram pra ver documento da faculdade, nem olharam mala nem nada. Segundo o Paulo, coisa de gente q tem cara de rica, sabe?

Lisboa é muito bonita, limpa e organizada. Só q a gente ainda não conheceu quase nada. Passamos a segunda na faculdade fazendo matrícula, a terça tirando documentos e passes de transporte e desde ontem estamos procurando apartamento. Essa história de morar em hotel é um saco. Principalmente, porque a alimentação sai muito cara.

Envio mais notícias durante a semana. Hoje devemos encontrar nossos padrinho Mauro e Renata que vieram diretamente de Fortaleza para passear na Europa e estão aqui em Lisboa agora.