terça-feira, 25 de maio de 2010

Eu quero um beijo do leão marinho!

Estamos muito afastados daqui mas a razão é nobre. Temos cinco artigos para terminar até dia 01 de junho. Aliás, eu tenho cinco e estou no terceiro, o Paulo já está terminando o quarto e último dele (meu marido é assim). São três para os seminários do Mestrado. Cada cadeira aqui pede sempre um artigo científico no fim do semestre e às vezes outros trabalhos também. O prazo deles na verdade vai até 07 de junho, mas vamos receber visitas super agitadas a partir do dia 01, Wania e Daniel, e depois no dia 03 chegam Noemi e Rogério. E nós temos a consciência que não vamos estudar absolutamente nada depois que eles chegarem.

E os outros dois artigos são para o IAMCR. Um congresso que vamos participar em julho e eu já estou ansiosa por ele porque vi que autores que nós lemos e gostamos como John Downing (de Mídia Radical), a Dulcília Buitoni (Imprensa Feminina no Brasil) e Elizabeth Saad (Estratégias para a mídia digital) estarão lá. Super legal. Vamos ficar amigos de todos eles (abre espaço para dizer que fomos no lançamento do livro da Inês Pedrosa e ela é uma simpatia e se formou na mesma faculdade que nós estudamos agora. Fotos e autógrafos depois, eu já acho que sou amiga dela).

Mas para não dizer que nossa vida é só de estudo tivemos dois acontecimentos, além da Inês Pedrosa. Ontem, fomos para uma palestra de um centro de estudos e finalmente conhecemos a cearense que todo mundo já tinha nos dito que morava aqui e era gente boa demais: Lídia Maropo. Ela estava apresentado o material da tese de doutorado dela (que é fantástica). Enfim, ela realmente é gente boa e muito, muito simpática. Será mais uma cearense para dividir aventuras por aqui.

E por fim, no fim de semana passado, fomos a Setúbal onde minha amiga Maria de Jesus convidou os amigos para a casa dela só para eu ter gente para o grupo focal de um dos artigos (não vou nem comentar como ela é gentil). Pois o que eu vi lá? Uma foto da Maria de Jesus recebendo um beijo na bochecha dado por um leão marinho! vocês têm noção? Uma bitoca do leão marinho! Isso ocorreu no Zoológico de Lisboa onde tem um show com golfinhos. No fim, o leão marinho sai distribuindo beijos na galera da platéia... Claro que eu estarei lá, na primeira fila para receber esta bitoca. Minha irmã está pensando no caso de ir. Ela não está a fim do beijo em si, mas acha que a foto dele deve ficar ótima (isso é herança de uma prima nossa chamada Simone). Enfim, quando os artigo terminarem a gente volta por aqui. Provavelmente para contar das farras. E do beijo do leão marinho!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Meu nome é 153, cão 153


Não só de cultura e turismo vive o nosso blog. Há espaço também para o humor (aproveitando que eu estou a estudar esse conceito para um artigo por aqui... hehe).

Na última quarta-feira, diga-se de passagem respondendo a um convite da Talita, resolvi subir em um ônibus e atravessar com ela a Ponte 25 de Abril. Ideia bacana, até porque ainda não tinha feito o percurso que nos permite ver mais de perto o monumento a Cristo-Rei, uma versão portuguesa do Cristo Redentor. Aproveitaríamos também para conhecer o campus da Faculdade de Ciência e Tecnologia da universidade onde estamos fazendo o mestrado. Legal também.

O mais legal de tudo, no entanto, foi que deixando o campus, depois do tal "tour", e procurando a parada do ônibus fomos seguidos por um... cachorro. Isso mesmo! Não sei se muita gente sabe, mas eu não sou muito chegado em cachorro, principalmente, um desconhecido. Sabe aquele medo sem motivo? Pois é. hehe. E sabe que quem tem medo invariavelmente chama a atenção. Pois é. E foi justamente nesse "chama" que o cachorro sismou com a gente. Nos seguiu desde a saída do campus até a parada, que não era perto.

Parava quando a gente parava. Corria quando a gente andava. Olhava pra frente, meio que indicando o caminho com o focinho. Virava para trás, quando nos percebia mais lentos do que de costume. Parava em lugares que mereciam uma foto e indicava o local que devíamos admirar. Tudo, incrivelmente (pelo menos pra mim) na maior santa paz, tudo com a mais fina educação. Um guia turístico, carente pra cachorro (olha o trocadilho) e que gostou do nosso carisma. Gostou até demais.

Subiu escadas, chegou na parada. Esperou por um sinal do tipo "vocês vão me levar junto, né?", mas não aconteceu. Talita, claro, era só gargalhada. Eu, claro, super tranquilo, para não dizer o contrário. E o cão? Bem, voltou para o ponto de partida, a espera de um próximo transeunte qualquer. Mas se ele se apegou a gente, a gente se apegou a ele (inclusive eu) e até nome a gente achou por bem lhe dar: 153. O número do ônibus que atravessa a ponte. O canal para conhecermos um cão pé duro, mas cheio de classe. A foto é reveladora, né não? Tirada pela Talita.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Eusébio e Amália

Eles estão juntos há 20 anos. Tiveram 5 filhos, perderam dois, os três que sebreviveram já foram embora. Afinal, eles sabem que a gente cria os filhos para o mundo. Nomeados em homenagem ao jogador de futebol Eusébio da Silva Ferreira e à cantora de fado Amália Rodrigues, o casal de lontras Eusébio e Amália é o ponto alto e mais divertido da visita ao Oceanário de Lisboa. Talita já tinha ido lá e nos dito que eles eram o máximo, a gente só não imaginava o quanto. Essa foto ao lado é de um dos dois, foi tirada por Tiago Pinho. As outras fotos são nossas.

O Oceanário fica no Parque das Nações e tem um dos maiores aquários da Europa. Lindíssimo, cheio de arraias, tubarões e peixes esquisitos e giros. Nós sempre tivemos vontade de ir lá, mas foi a visita da Ana Alice e do Alexandre que acabou nos propocionando a ocasião. Amamos, eu não imagino famílias com crianças visitando Lisboa e não indo ali. Minha criança interior ficou louca lá dentro...rs

Sem contar que a gente ainda vê os exemplares de verdade do Nemo e da Dóli, e aqui vocês imaginam as crianças por lá... Só não gostei do Polvo, ele é muito feio... A loja do Oceanário é um espetáculo. Fiquei louca pelo urso de lontra segurando o caranguejo. E claro, vários Nemos de pelúcia. Enfim, recomendadíssimo. E quem tem a carteira internacional de jornalista não paga entrada. Quer melhor?