segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cheirinho de bebê natureza

Na minha família, quando um bebê é cheiroso nós chamamos de "bebê cheirinho Johnson & Johnson". Fomos todos criados à base de Hipoderme e perfuminho da Johnson. Certamente, meus filhos iriam na mesma linha. Isso se não fosse o advento do consumo responsável entrar na minha vida. Quando você compra um produto de uma empresa, está corroborando com tudo que ela faz para produzir e vender este produto, logo, você também é responsável pelo que ela fizer de ilegal ou imoral.

A primeira decepção com a Johnson ocorreu quando vi a lista da organização PETA de empresas que fazem testes em animais. Quase tudo da Johnson & Johnson está ali. Inclusive as fraldas Pampers. Infelizmente, já era tarde porque eu já tinha feito o chá de fraldas e nem me lembrei de conferir antes. Mas o pior foi quando começou toda a polêmica que o xampu da marca no Brasil tem uma fórmula que contém formadeído, que pode provocar câncer. A empresa alega que o produto é 100% seguro mas o mesmo produto vendido em Dinamarca, Finlândia, Japão, Holanda, Noruega, África do Sul, Suécia e Inglaterra não tem a substância. Será que o consumidor brasileiro é mais besta e aceita tudo? Eles afirmam que estão gradualmente diminuindo a substância mas eu que não vou arriscar a saúde da minha filha e nem comprar de uma empresa que não respeita o consumidor. E agora? Usar o quê?

Aí descobri a Granado. Um caso de amor. A empresa não realiza nem subsidia testes em animais, todos os produtos são de base 100% vegetal e ela é certificada com o selo FSC no papel das embalagens. A marca ainda oferece que você compre o refil de produtos como o sabonete líquido, sem precisar comprar outra embalagem de plástico. Amamos tudo. E são baratos, o sabonete de 250 ml é em média 12 reais. Aqui em Fortaleza não tem loja Granado mas qualquer farmácia ou supermercado vende. Usamos e aprovamos: sabonete líquido e em barra, xampu, condicionador, óleo e hidratante.



Se você pode gastar mais, a Natura também é completamente certificada como produto. A linha Natura Mamãe Bebê também tem tudo que uma criança precisa, só mais cara que a Granado. Eles também oferecem refil de alguns produtos. O sabonete líquido de 200ml é R$23,80. Mas você pode ficar tocaiando as promoções. Têm produtos para crianças um pouco mais velhas divididos por tipo de cabelo: lisos, cacheados... Daqui uns meses, Elisa estreia neles. Só usamos a colônia sem álcool Flor de Laranjeira, uma delícia.



Por fim, se estiver de olho nos produtos importados, a linha Mustela é uma opção que também não agride o meio ambiente. A Mustela é do laboratório francês Expanscience que não testa nada em animais e também só usa matéria-prima de origem vegetal. No Brasil é caro, mas se tiver alguém que vai viajar, vale demais a pena. A pomada contra assaduras custa só 6 euros na França e durou aqui em casa quatro meses. E olha que eu passo em todas as dobrinhas dos braços, pernas e pescoço da minha gordinha. Como o povo da minha família adora viajar, a pomada contra assaduras da Elisa é Mustela. Todo mundo que vai, volta com uma bisnaga na mala. Mas ela já ganhou e usou também o sabonete líquido e o hidratante. São cheirosos, têm boa textura e rendem muito.


Para fechar o assunto de banho ecológico, a água usada sai da banheira para um balde e é reaproveitada para assuntos domésticos como lavar banheiro, dar descarga e por aí vai.


Quer saber mais sobre produtos que respeitam à natureza? Olha no site Projeto Esperança Animal, o PEA. Eles têm uma lista de empresas nacionais e internacionais que atuam no Brasil que não praticam crueldade com animais.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Informações sobre nutrição infantil

Estamos na fase das primeiras comidinhas e ficou muito tenso para mim. A impressão que tenho é que se a gente não acertar agora, o resto da vida alimentar da neném vai ficar decidido. Exagero, eu sei. Mas que o desmame é uma fase difícil, ninguém nega.

Cada pediatra tem uma receita básica que passa para as mães. Uma amiga ficou horrorizada quando o dela recomendou dar papinha da Nestlé. Cheia de sódio e conservante e o médico recomenda!  Uma das pediatras da minha filha não quer que ela coma carne até o primeiro ano, eu discordo disse também.

No fim, tomamos as decisões baseados na nossa alimentação, numa conversar com uma nutricionista e pensando no melhor para ela. Primeira decisão: nada de açúcar, sal ou lactose no primeiro ano. Ela não tem alergia a nada mas não vamos expô-la à lactose no primeiro ano para não arriscar. Açúcar nem em sonho, não tem a menor necessidade. Ela vai começar com o caldinho da carne mas depois vai se graduar para comer carne mesmo. A gordura que vai comer vai ser uma colher de chá de azeite de oliva nas papinhas.

Iniciamos com frutinhas e suco no meio da manhã e da tarde, depois a papinha ao meio-dia. Quando ela pegar a papinha mesmo, comendo tudinho no prato e tiver acostumada com vários gostos, começaremos o jantar. E leite materno pela manhã e antes de dormir pelo menos até um ano.

Alguns blogs na internet me ajudaram. O Nutrição Infantil, da nutricionista Karine Durães, de São Paulo, tem muitas informações sobre o assunto. E o melhor é que ela sempre responde ao comentários tirando dúvidas dos leitores, não deixe de ler, é muito rico. São muitas das nossas próprias dúvidas.

As Delícias do Dudu além de informações traz receitas. Muitas, muitas receitas. Ele é da Thais Ventura, consultora em alimentação infantil e mãe do Dudu.

O Uol publicou outro dia receitas de papinhas para bebês feitas por duas chefs de cozinha. Adorei todas e estou esperando a Elisa se acostumar com os sabores para iniciar a incrementar. A de arroz de damasco parece uma delícia!